Vivemos à margem, nas margens...

Vivemos à margem, nas margens...

Este é o pedaço de território onde queremos partilhar as nossas aventuras ao longo do comprido rio que temos vindo a seguir. Dois olhares diferentes, duas vistas distintas, mas sempre guiadas pelo mesmo farol...

segunda-feira, 2 de março de 2015

Espeleóloga madrugadora



(A.G. acorda às 8:00 da manhã de Domingo com uma chamada da T.S.)

A.G.: Sim, amor? Que se passa? Está tudo bem?
T.S.: *bastante transtornada* Estás numa gruta?
A.G.: ... Não.
T.S.: Tens a certeza que não estás numa gruta?
A.G.: *a rir* Tenho, amor. Estou no meu quarto. Não estou numa gruta, de certeza.
T.S.: Ah, então foi um sonho. Desculpa, é que eu tinha de ter a certeza. Não estás a mentir, pois não? Não estás perdida numa gruta...
A.G.: Porque é que haveria de estar numa gruta sem te avisar?
T.S.: Ok, desculpa ligar a esta hora. Era só para ter a certeza.
A.G.: Não faz mal. A coelha já me tinha acordado para lhe dar comida, por isso... Vá, vai descansar que eu não estou perdida numa gruta.
T.S.: Ok....ok...Desculpa então.


Segundo consta, a T.S. sonhou que eu tinha ido visitar uma gruta, entretanto as visitas tinham acabado, e eu, desorientada como sou, até em sonhos, fiquei lá trancada, sozinha e perdida. Disse-me que durante a visita tínhamos estado sempre ao telemóvel, eu na gruta e ela na cama. Dado que o meu telemóvel é uma m**** (palavras da T.S. que até nos sonhos refila com a bateria moribunda do meu telemóvel, e com razão =p), no sonho eu tinha desligado a chamada, para poupar bateria, caso precisasse de ajuda. Então a T.S. acordou porque ia levantar-se para ligar para os bombeiros. Ia levantar-se da cama às 8h de um domingo para o fazer quando pensou "terá isto sido um sonho, ou precisarei eu mesmo de chamar os bombeiros?". E deu-se a conversa acima.

A melhor parte é que o nome da "gruta" com que ela sonhou existe mesmo, mas no Brasil, apesar de ela achar que nunca ouviu este nome. E sendo uma gruta, ou não, afinal eu quero mesmo ficar lá trancada! Vejam... apresento-vos o Poço das Lajes (quem é que sonha com este nome?!):










Entretanto ficou prometido que, depois deste sonho estranho, um dia vamos mesmo até Paraty conhecer o Poço das Lajes.



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