Vivemos à margem, nas margens...

Vivemos à margem, nas margens...

Este é o pedaço de território onde queremos partilhar as nossas aventuras ao longo do comprido rio que temos vindo a seguir. Dois olhares diferentes, duas vistas distintas, mas sempre guiadas pelo mesmo farol...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

És o Queijo para o Meu Macarrão (Juno)




Já não te faço dedicatórias de amor "em público" há muito tempo.
Mas há alturas do mês *cof*cof* e da vida que me dá mais para isto...
E como a vida é curta, e não sabemos quando acaba: prefiro dizer aquilo que me apetece e as vezes que me apetece e não me podes julgar por isso nem chamar exagero.

Também sabes que nem todas as dedicações de amor são românticas. As minhas preferidas são aquelas que me fazem sorrir e terminam em brincadeira. Por isso...

És linda (como a marcha da Mouraria)
Gira (como a roda)
E única (como a revista)

Jokes Aside: Já não sei como é o Mundo sem a tua presença. Seria como deixar de andar, já em adulto e voltar a aprender: é demorado, frustrante e doloroso. Por isso, espero conseguir sempre caminhar lado a lado contigo e não deixar de me levantar e por um pé à frente do outro, todos os dias.

Sim, sinto a tua falta. Perdoa-me se quero estar cada segundo ao teu lado. Mas os teus olhos chamam-me mesmo quando não os vejo. Se amanhã não aqui estiver, não vamos arrepender-nos de mais uns abraços que podiam ter sido dados, mais uns beijos que podiam ter sido trocados e mais umas palavras que poderiam ter sido ditas?

Não me julgues pelas coisas que peço. Se exigo muito de ti, é porque me transmites esse Amor.

Obrigada.

Até já.

A Questão da perna...*

* a.k.a: Resposta a "Fascínio Penoso"

Ora bem, acho que vendi melhor o peixe (Ahahaha) do que devia. A história não é assim tão interessante até porque muitos detalhes continuam por conhecer. Mas basicamente o que o artigo contava era que:

Um tubarão foi "pescado" e quando o abriram encontraram a parte inferior de uma perna já em esqueleto mas com o pé ainda muito bem preservado (com ténis da Adidas e meia de atleta e tudo).

Segundo o estudo, o indivíduo já estava morto quando o tubarão escolheu tirar-lhe o membro. Afogamento enquanto nadava, numa bela tarde de praia? De ténis e meia? Pois... Principais teorias: Suícidio ou Homicídio. Infelizmente, esta parte da história fica-se por aqui.

Mas há mais: e esta é a parte que eu mais gosto: como é possível que a perna estivesse esqueletizada e o pé tão bem preservado se pertenciam ao mesmo indivíduo e tinham sido ingeridos ao mesmo tempo? Bem, tem tudo a ver com a digestão dos tubarões:

Num outro estudo anterior, os investigadores capturaram um tubarão (martelo, se não me engano) e tentaram alimentá-lo... O tubarão não quis comer. No dia seguinte, aconteceu o mesmo. Ao terceiro dia, o tubarão comeu a papinha e no dia seguinte, estava morto. Quando foram fazer  a "autópsia" ao tubarão, encontraram um golfinho intacto e altamente preservado no estômago. Isto é, os investigadores mataram-no como eu matava os peixinhos dourados quando era míuda: obrigaram-no a comer demais (quando na realidade, quando o capturaram, já ele tinha comido um golfinho).

Conclusão: a digestão do tubarão permite que ele coma uma quantidade enorme de comida e vá digerindo apenas aquilo que necessitar, preservando por vários dias a restante. Foi isso que aconteceu com a perna: o estômago digeriu a perna e ainda não tinha digerido o pé... Devia estar guardado para a ceia.

E é isto.

Eu disse que não era assim tão interessante =P





Caso pertença à classe dos pobres que ainda não está de férias...

Faça como eu:

"Não pode ir à praia?...Coma a bola!"




PS.: Por este andar, quero ver como vai estar "a minha elegância" quando, de facto, for à praia.


PPS: Votem no questionário ao lado para resolver uma "discussão" entre mim e a T.S.! ;) Qual é a vossa resposta?

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Indignações com Sol


Mas alguém me explica porque é que assim que aparecem vindos do céu mais do que dois raios de sol em simultâneo, Os trabalhadores "outdoor" decidem todos que o melhor para combater o calor é mesmo trabalhar em tronco nu??!!


(Se fossem a Olivia Wilde ou assim... Pronto, digamos que não me incomodavam tanto...)

("Levanta-te do chão, Olivia! O tapete está sujo...")

terça-feira, 10 de julho de 2012

Fascínio Penoso

A meu ver, eu tenho aquilo que eu chamo de um "Fascínio Penoso". É uma espécie de "masoquismo intelectual" em que me sinto atraída para o mórbido, não de uma forma doentia, mas sim porque me comovo e sofro com determinados assuntos. E o saber dói e mexe e perturba e custa a entender. 

Eu acho que todos os seres humanos, mais ou menos acentuadamente, sofrem deste mal. Não é por acaso que tivemos Coliseus, Julgamentos em Praça Pública, Jornais Sensacionalistas e CSI's... Mas estou a divergir.

Isto tudo para vos contar a seguinte história:

Na busca para um tema de Projecto, andava à procura de um Acórdão do Supremo Tribunal sobre um determinado homicídio (esta é a parte da morbidez fascinante) quando dei com o termo de pesquisa "Homossexualidade" e decidi dar uma olhadela na lista de processos que existiam. 
Um marcou-me, particularmente:

Era o de uma senhora recém-divorciada que foi a tribunal pedir para o ex-marido (que tinha admitido ser homossexual) visitar os filhos (um menino e uma menina com menos de sete anos) apenas uma vez por semana, a casa da prima, com vigilância. E antes que se precipitem a dizer que o indivíduo devia ter outros problemas, não. Foi alegado apenas e só, que não queria que ele visse os filhos por ser homossexual.

Decisão do tribunal? "Não pode manter-se um regime de visitas (...) por poucas horas, na presença ostensiva da mãe, com o único fundamento de a mãe acusar o pai de homossexualidade." 

My faith in Justice is Restored =)

Agora com licença, que vou ler um artigo para a faculdade sobre uma perna que foi encontrada, extremamente bem preservada(com ténis e meia da Adidas e tudo!), na barriga de um tubarão...